"Multa expendio funt quae segnibus ardua videntur"

Muitas coisas realizadas com perseverança parecem impossíveis aos fracos (Publius Cornelius Tacitus, historiador romano)

domingo, 8 de janeiro de 2012

Eu quero ser feliz A-GO-RA!

Oswaldo Montenegro

"Se alguém disser pra você não cantar
Deixar seu sonho ali pro um outra hora
Que a segurança exige medo
Que quem tem medo Deus adora
Se alguém disser pra você não dançar
Que nessa festa você tá de fora
Que você volte pro rebanho.
Não acredite, grite, sem demora...
Eu quero ser feliz Agora (2x)
Se alguém vier com papo perigoso de dizer que é preciso paciência pra viver.
Que andando ali quieto
Comportado, limitado
Só coitado, você não vai se perder
Que manso imitando uma boiada, você vai boca fechada pro curral sem merecer
Que Deus só manda ajuda a quem se ferre, e quando o guarda-chuva emperra certamente vai chover.
Se joga na primeira ousadia, que tá pra nascer o dia do futuro que te adora.
E bota o microfone na lapela, olha pra vida e diz pra ela...
Eu quero ser feliz agora
Eu quero ser feliz agora
Se alguém disser pra você não cantar
Deixar seu sonho ali pro um outra hora
Que a segurança exige medo
E que quem tem medo deus adora
Se alguém disser pra você não dançar
Que nessa festa você tá de fora, que volte pro rebanho.
Não acredite, grite, sem demora...
Eu quero ser feliz Agora
Eu quero ser feliz Agora
Eu quero ser feliz Agora

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

sábado, 3 de setembro de 2011

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Lembrei de outro poema velho!

Mais Um Poema Triste

E quando o amor
vira saudade?
E quando a saudade
vira solidão?
Apago a luz
Da vida
Ligo a música
Do inferno
Fecho os olhos...
Choro!
Ninguém...
a milhas de qualquer pessoa

Mas não é meu corpo
que está longe;
É meu pensamento
que não aterrissa
É minha alma
que se consome de dor
É meu coração
que sangra de tristeza!

Ninguém...
e mesmo se houvesse,
não sei se eu gostaria...

Quero mergulhar no purgatório
das minhas emoções
Quero me corroer na acidez
das minhas sensações
Quero me entregar à tristeza
à solidão
à morte
Quero me amargar
no fel que é viver...

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Os Direitos e Deveres do Nerd

Direitos

1. O direito de ser nerd.
2. O direito de não ter que sair de casa.
3. O direito a não ter um par e ser virgem.
4. O direito de não gostar de futebol ou de qualquer outro esporte.
5. O direito de se associar com outros nerds.
6. O direito de ter poucos (ou nenhum) amigo.
7. O direito de ter o tanto de amigos nerds que quiser.
8. O direito de não ter que estar “na moda”.
9. O direito ao sobrepeso (ou subpeso) e de ter problemas de visão.
10. O direito de expressar sua nerdice.
11. O direito de dominar o mundo.

Deveres
1. Ser nerd, não importa o quê.
2. Tentar ser mais nerd do que qualquer um.
3. Se há uma discussão sobre um assunto nerd, deve dar sua opinião.
4. Guardar todo e qualquer objeto nerd que tiver.
5. Fazer todo o possível para exibir seus objetos nerds como se fosse um “museu da nerdice”.
6. Não ser um nerd generalizado. Você deve se especializar em algo.
7. Assistir a qualquer filme nerd na noite de estréia e comprar qualquer livro nerd antes de todo mundo.
8. Esperar na fila em toda noite de estréia. Se puder ir fantasiado, ou pelo menos com uma camisa relacionada ao tema, melhor ainda.
9. Não perder seu tempo em nada que não seja relacionado à nerdice.
10. Tentar dominar o mundo.

Fonte: 20minutos.es, em quenerd.com

sábado, 3 de julho de 2010

Funcionários do Fórum de Limeira em greve




Tenho poucas coisas a dizer... Uma delas gritante: o Tribunal me deve e não me paga! E além disso, quer julgar nossa greve como ilegal. E foi isto, além de outras questões pessoais e do trabalho que me fizeram abandonar o movimento.
Mas é impressionante como podem estar tantas pessoas em greve (sem contar as centenas de outras Comarcas do Estado) e sermos completamente ignorados pela mídia!
Depois eles querem falar que são livres...

sábado, 12 de junho de 2010

Injustiça no Tribunal de Justiça... Só queremos que ele pague o que deve!

"Quem levar um pedação de pão com manteiga para alguém que está lá [no Fórum João Mendes] está desrespeitando a mim." A frase, atribuída ao presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, desembargador Antonio Carlos Viana Santos foi informada pelo juiz auxiliar Alberto Anderson Filho (*), durante uma reunião ocorrida na noite desta quinta (10) quando a Comissão de Representantes de Entidades que representam os servidores, parlamentares e juizes tentaram retomar uma negociação que não existiu.

O 44º dia de greve dos Servidores do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo foi o mais longo, triste e denso desde iniciado o movimento no último dia 28 de abril. Primeiro, porque foi a continuidade do dia anterior quando colegas ocuparam pacíficamente o Fórum João Mendes e não foi permitida, em nenhuma momento, a entrada de alimentos e água para os manifestantes num total descaso e num ato desumano por parte do Tribunal. Segundo porque os parlamentares que estiveram presentes durante todo o dia puderam observar a instransigência do maior Judiciário do país que comete atos ilegais e que não negocia, de forma prepotente e arrogante.

O resultado disso tudo: a greve continua e os manifestantes - verdadeiros heróis da resistência - permanecem ocupando o Fórum João Mendes e estão há aproximadamente 40 horas sem se alimentar, sem ter o direito às menores condições de higiene, mas sem perder a vergonha na cara e a força para lutar.


Um dia de mídia e de parlamentares

Esta quinta-feira ficará marcada pela ampla divulgação na mídia do movimento iniciado em 28 de abril. Não há sites de informação, canais de TV, emissoras de rádio, blogs e todo o aparato de mídia que não tenha divulgado a greve após a ocupação do João Mendes. Ontem diversos jornalistas, por horas a fio, chegaram a acompanhar todo o trabalho feito na tentativa de levar alimento, água e, principalmente, remédios aos ocupantes do maior Fórum do país.

Fechamento do trânsito e suspensão de prazos

Depois de idas e vindas ao longo do dia, no final da tarde aconteceu uma reunião no Palácio da Justiça. Dela participaram a Comissão de Representantes das Entidades, os parlamentares supra citados e um grupo de juizes assessores da presidência formado por José Maria Câmara Júnior, João Batista Morato Rebouças de Carvalho, Alcides Leopoldo e Silva Júnior, Alberto Anderson Filho e o juiz-diretor do Fórum João Mendes, Fausto José Martins Seabra.

A reunião começou com algumas discussões entre juizes e deputados sobre a incumbência dos poderes. Os juízes alegaram que não há interesse, por parte do Legislativo, de projetos de origem do Judiciário.

O presidente da Associação dos Servidores do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (Assetj), José Gozze, manifestou-se no sentido de esclarecer "que a negociação da desocupação do João Mendes e da suspensão do movimento grevista" eram coisas distintas. Teceu críticas ao comportamento do TJ que "desconta os dias parados dos grevistas sem terminar o processo que é a Ação do Dissídio". Gozze chegou a questionar o juiz José Maria Câmara Júnior se ele "julgaria" alguém "sem que estudasse os autos e finalizasse o processo".

A proposta das entidades para que acabasse a ocupação foi clara. Pleitearam que os descontos aos funcionários grevistas impostos pela Resolução 520 fossem suspensos e decididos ao final do julgamento da Ação de Dissídio Coletivo impetrado pelas entidades no começo de maio e, absurdamente, não julgada até agora. Em troca, o João Mendes seria desocupado. O deputado federal Ivan Valente defendeu a proposta das entidades e a chamou de "generosa".

Os juizes se retiraram por cerca de meia hora para conversas com desembagadores e, possivelmente, o presidente do Tribunal.

Ao retornarem o juiz Alcides Leopoldo e Silva Júnior afirmou que o grupo havia chegado ao "limite" e que não foi aceita a proposta feita pelas entidades e referendada pelos parlamentares. O juiz João Batista Morato Rebouças de Carvalho disse que era preciso trocar "o círculo vicioso pelo virtuoso" e disse que o TJ negociaria "se o João Mendes fosse desocupado e se a greve se encerrasse".

O presidente da Assetj, José Gozze, lamentou a intransigência do Tribunal. "O maior problema que temos é a distância do presidente do Tribunal. Historicamente sempre negociamos diretamente com os presidentes. De uns três presidentes para cá estamos nas mãos de juizes auxiliares e agora, para chegarmos aos juizes auxiliares temos que recorrer aos deputados. Está cada vez mais distante e difícil. Os servidores estão sendo condenados sem julgamento e vocês estão cometendo uma ilegalidade".

O deputado estadual Carlos Gianazzi questionou a falta de alimentação e água dos manifestantes. "Isso é um desrespeito ao ser humano e certamente será denunciado aos organismos internacionais".

Foi em seguida que o juiz Alberto Anderson Filho fez a afirmação que abre esta matéria. E pouco depois a reunião se encerrou sem nenhuma solução.

De volta à Praça João Mendes e dados os informes, os manifestantes em contato por telefone celular decidiram permanecer ocupando o prédio. Apesar de todos os esforços a administração do TJ impediu alimentação, água e cobertores aos nossos bravos guerreiros que apenas defendem a Constituição.

(*) Para que seja feito o registro histórico, o juiz Alberto Anderson Filho é o mesmo que em 2008, no exercício da presidência da 1ª Vara do Júri de São Paulo, tomou medidas punitivas ao Oficial de Justiça Alexandre Tullii e considerou "grave insubordinação" o fato de o funcionário ter requisitado garantias de segurança de vida para o exercício da função.


Fonte: assetj.org (texto levemente reduzido)